Uma tarde para ser bordada...

Entre amigas...

Meninas na janela...

... o amor está no ar... no ônibus... em qualquer lugar...

Você cuida da sua casa, você cuida do seu pátio...

Coloca flores no vaso...

Comida para os pássaros que cantam nas árvores...

Cultiva ervas cheirosas...

Coloca suas cobertas ao Sol...

Tudo para ter uma vida agradável aos olhos e aos sentidos.

Até ... alguém resolver demolir uma casa, jogar tudo no meio do caminho, dias e dias de lixo "enfeiando" o seu entorno...

Sem palavras...

Bordando a paisagem...

Brincadeiras com a agulha...

Me perdoem as bordadeiras... esse não é meu forte.

Mas adorei fazê-lo!

Uma casa

Uma foto

Um desenho

Um paninho bordado!

Ideias...

Livros

Letras e mais letras... adoro livros.

Sou uma amante fiel. Não tenho esta mesma fidelidade ao cinema ou à música, posso passar um dia em silêncio, mas ele só acaba nas páginas de um livro.

Acho lindas essas grandes livrarias, com muitos livros, muita pompa. Geralmente... não cabem no meu bolso!

Na verdade, nada como uma tarde entre prateleiras abarrotadas de livros, aquele cheiro de livro velho que todo o sebo tem, na impossibilidade... minha cidadezinha não tem disso.

Acabei descobrindo os sebos virtuais então, tudo de bom.

Vai lá, bispeia, entra em listas, buscas... encontrando, paga e recebe em casa, beleza!

http://www.traca.com.br/

Meu preferido...

"A alegria de ler: esta não diminui. Fico sempre maravilhada com a metamorfose dos pequenos sinais pretos numa palavra que me joga no mundo, que traz o mundo para dentro de minhas quatro paredes." (Simone de Beauvoir - Balanço Final)

Amar é...

Descobri esta foto nos meus guardados e lembrei daquelas "velhas" tirinhas...

Amar é...
dividir as coisas.


O chinelo dele ... a faixinha de cabelo dela!

Carnaval...

Já fui mais carnavalesca, confesso.

Este ano, então, não me liguei... até as crianças, sempre ansiosas por fantasias, passaram a Folia de Momo alheios.

Engraçado, por que adoro fantasias, bonecos... enfim essas coisas que envolvem o Carnaval.

Mas, detesto excessos, até de alegria... "rir de tudo é desespero...", se não me engano, isso é coisa do Cazuza!

Então, essa coisa que podemos, por quatro dias, pendurar nosso bom senso... e outras coisinhas... atrás da porta e cair na folia, isso que tem me afastado da festa.

Mas continuo admirando quem "faz" carnaval: as fantasias, os sambas, os blocos de cidade pequenas, os bonecos gigantes...

Ontem, no samba enredo da Imperatriz Leopoldinense tinha uma parte que dizia assim: "A gente romeira, valente, festeira." É assim que gosto de pensar no povo brasileiro...

Maria Trapinho

Maria Trapinho chegou.

De dentro de um saco de retalhos surge esta menina... Espevitada com seus trapinhos...

Histórias não faltam, vieram com seus retalhos..

Um pedaço de xadrez inglês... chá das cinco, minha gente.

Chita, de muitos tons, nada monocromáticos, anunciando o carnaval.

Retalho bege, da blusa de uma vovózinha...

Mil florzinhas do jardim, no desenho de uma criança.

Uniforme de escola, daqueles de antigamente, tergal azul escuro...

E por aí vai Maria Trapinho, logo logo inicia sua tragetória de contadora de histórias.

Uma trégua boa, uma garoa, um ventinho pelas janelas...

Corri para o ateliê terminar peças que estavam inacabadas...
Tem momentos que o "cinza" de um dia de chuva é tudo de bom.

O fotógrafo? Gabriel... meu neto...
Companheiros destas tardes de férias, sejam coloridas ou cinzentas.

Por janelas como estas... eu vejo o mundo e renovo minhas alegrias...

Praia de Morrinhos, sete da noite... sábado: pastel de camarão e caldo de cana.

Bonequiando no sertão...

Minha cesta de bonecas passeando pelo sertão...

As bonecas das meninas

Fernanda, as bonecas e a Vó Pequena

Um menino neste universo feminino: Roberto



Momentos que são "ouro"...
Tardes de visitas, lanches e muitas risadas.


Minha cesta de bonecas passeia pelo sertão...
Bonecas de muitos lugares e as bonecas dali.

O desafio?
Fazer uma boneca de pano... Procurar alguém para ensinar.

E surgiram elas de todas as formas e cores.


A professora?
Vó Pequena, a querida D. Ascendina.


Horas que voam, pela poeira da estrada... bonequiando no Sertão do Valongo!